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domingo, 15 de abril de 2012

CAIO FERNANDO DE ABREU



Te desejo uma fé enorme.
Em qualquer coisa, não importa o quê.
Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem

ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo

que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais

bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista

nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo

valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
As coisas vão dar certo.
Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma.
Certo, muitas ilusões dançaram.
Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força

para manter algumas esperanças acesas, como velas.
Que seja doce. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce

que seja doce que seja doce e assim por diante.
Que seja bom o que vier, pra você.

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