Que pode uma criatura senão,
senão entre criaturas, amar?
Amar e esquecer, amar e malamar,
amar, desamar, amar?
Sempre, e até de olhos vidrados,
amar?
Que pode, pergunto, o ser
amoroso sozinho, em rotação
universal, senão rodar também,
e amar?
Amar o que o mar traz à
praia, o que ele sepulta,
e o que, na
e o que, na
brisa marinha, é sal,
ou precisão...
ou precisão...