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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Mario Quintana - A Rua dos Cataventos




Deve haver tanta coisa desabada

Lá dentro... Mas não sei... É bom ficar

Aqui, bebendo um chope no meu bar...


E tu, deixa-me em paz, Alma Penada!



Não quero ouvir essa interior balada...


Saudade... amor... cantigas de ninar...


Sei que lá dentro apenas sopra um ar


De morte... Não, não sei! 

não sei mais nada!...



Manchas de sangue inda por lá 

ficaram,

Em cada sala em que me 

assassinaram...

Pra que lembrar essa medonha 

história?



Eis-me aqui, recomposto, sem um ai.

Sou o meu próprio Frankenstein - olhai!

O belo monstro ingênuo e sem 

memória...



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