Ainda pior que a convicção do não,
e a incerteza do talvez, é a desilusão
de um Quase!
É o Quase que me incomoda, que me
entristece, que me mata, trazendo tudo
o que poderia ter sido e não foi.
Quem Quase ganhou,
Ainda joga!
Quem Quase passou,
Ainda estuda!
Quem Quase amou,
Não amou!
Basta pensar nas oportunidades que
escaparam pelos dedos, nas chances
que se perderam por medo, nas idéias
que nunca saíram do papel, por essa
maldita mania de viver no Outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva
a escolher uma vida morna.
A resposta eu sei de cor, está estampada
na distância e na frieza dos sorrisos, na
frouxidão dos abraços, na indiferença de
um bom dia Quase que sussurrado.
Sobra covardia e falta coragem até para
ser feliz. A paixão queima! O amor
enlouquece! O desejo trai!
Talvez esses fossem bons motivos para
decidir entre a alegria e a dor. Mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio-termo...
O mar não teria ondas!
Os dias não seriam nublados!
O arco-íris em tons de cinza!
O nada não ilumina...
Não inspira...
Não aflige...
Não acalma...
Apenas amplia o vazio que cada um traz
dentro de si.
Preferir a derrota prévia à dúvida da
vitória é desperdiçar a oportunidade
de merecer.
Para os erros,
Perdão!
Para os fracassos,
Chance!
Para os amores impossíveis,
Tempo!
De nada adianta cercar um coração
vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou
indolor, não é romance.
Não deixe,
que a saudade sufoque,
que a rotina acomode,
que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em ti.
Gaste mais horas,
Realizando que sonhando...
Fazendo que planejando...
Vivendo que esperando...
Porque, embora quem Quase morreu
esteja vivo, quem Quase vive já morreu.
Sarah Westphal.
e a incerteza do talvez, é a desilusão
de um Quase!
É o Quase que me incomoda, que me
entristece, que me mata, trazendo tudo
o que poderia ter sido e não foi.
Quem Quase ganhou,
Ainda joga!
Quem Quase passou,
Ainda estuda!
Quem Quase amou,
Não amou!
Basta pensar nas oportunidades que
escaparam pelos dedos, nas chances
que se perderam por medo, nas idéias
que nunca saíram do papel, por essa
maldita mania de viver no Outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva
a escolher uma vida morna.
A resposta eu sei de cor, está estampada
na distância e na frieza dos sorrisos, na
frouxidão dos abraços, na indiferença de
um bom dia Quase que sussurrado.
Sobra covardia e falta coragem até para
ser feliz. A paixão queima! O amor
enlouquece! O desejo trai!
Talvez esses fossem bons motivos para
decidir entre a alegria e a dor. Mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio-termo...
O mar não teria ondas!
Os dias não seriam nublados!
O arco-íris em tons de cinza!
O nada não ilumina...
Não inspira...
Não aflige...
Não acalma...
Apenas amplia o vazio que cada um traz
dentro de si.
Preferir a derrota prévia à dúvida da
vitória é desperdiçar a oportunidade
de merecer.
Para os erros,
Perdão!
Para os fracassos,
Chance!
Para os amores impossíveis,
Tempo!
De nada adianta cercar um coração
vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou
indolor, não é romance.
Não deixe,
que a saudade sufoque,
que a rotina acomode,
que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em ti.
Gaste mais horas,
Realizando que sonhando...
Fazendo que planejando...
Vivendo que esperando...
Porque, embora quem Quase morreu
esteja vivo, quem Quase vive já morreu.
Sarah Westphal.
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