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quinta-feira, 16 de abril de 2015

INVICTO - "William Ernest Henley"



Da noite escura que me cobre,

Como uma cova de lado a lado,

Agradeço a todos os deuses

A minha alma invencível.


Nas garras ardis das circunstâncias,

Não titubeei e sequer chorei.

Sob os golpes do infortúnio

Minha cabeça sangra, ainda erguida.


Além deste vale de ira e lágrimas,

Assoma-se o horror das sombras,

E apesar dos anos ameaçadores,

Encontram-me sempre destemido.


Não importa quão estreita a passagem,

Quantas punições ainda sofrerei,

Sou o senhor do meu destino,

E o condutor da minha alma.

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