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sábado, 10 de outubro de 2015

Gi Stadnicki




Não te envergonhes do tempo...
Como o vento esculpe a pedra,
e...aguça nossa imaginação
ao tentar adivinhar as intenções do artista...
assim o tempo, faz em nós.
Não desfigura,
não desvaloriza,
não faz mal...
faz arte.
Apagar as rugas?
Não sei não...
assim parece que nos roubam uma preciosa jóia...
nos negando o prazer de exibi-la...
o querer cada ensinamento da vida bem visível.
Não nos será um direito?
Ao contrário das superficialidades, que nada acrescentam,
essas impressões na pele geram um brilho,
um frescor que jamais tivemos antes,
nos áureos dias dos poucos anos...
uma postura mais segura...
um ar reflexivo...
uma novidade do ser pensada e repensada...tranquila,
já sem pressas,
que parece fazer bem.
Parece ter algo importante a dizer...
Queira Deus que tenha...senão...nada importa.
E interessante seria ouvir.
Principalmente porque exprimem fora,
o que desabrochou dentro...
e que seja belo!
Não é um murchar da doce e tenra rosa.
É uma categoria nova...
um evoluir da macia pétala...
Algo que dribla o óbvio.
E ressurge diferente...
É um jeito novo de ser mulher.
Muito mulher!
Jeito corajoso.
Jeito revolucionário.
Beleza sem tempo.
Beleza forte.
Inesquecível...
Há algo frágil no fugir da realidade...algo desconcertado dentro.
Que salta fora em repuxos delirantes.
Mansidão mulher...equilíbrio...
Grande cosmético!
Quantos anos tem uma mulher que se aceita?
Que se gosta?
Meu Deus...
creio que tem a idade das estrelas...
de tudo que eternamente encanta.

Gi Stadnicki

2 comentários:

maya disse...

Amei sua página, bj iluminado

Vivi Ulbricht disse...

Muito Obrigada Maya!!!! Gratidão!
beijo de Luz em sua Alma