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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

INSÔNIA





A noite chegou, o sono se foi
Minhas assombrações aparecem
Quase me enlouquecem
São fantasmas, visões  e temores
 Acompanhando-me  até o  amanhecer

Como se tivessem nascido comigo,
Fazem parte do meu corpo
Como o predador que persegue sua presa,
Reconhece seus pontos fracos,
Na sombra da lua, o devora  todo
 
As horas não passam
Faço tudo para esquecer
Lembrando  bons momentos
Mas consigo por pouco tempo
Afugentar meus  tormentos

Choro sozinha,  apavorada
Procuro uma mão para segurar
Mas não encontro nada no escuro
Somente  um  imenso  vazio 

O dia amanhece, o sol brilha
Sinto-me aliviada por estar viva
Espantando e brigando comigo mesma,
Com minhas más lembranças vividas

Vou conseguir um dia trancá-las do lado de fora,
Não sou uma presa que se rende antes de lutar
Vão desistir de me mim, e vão para alem do infinito
Minhas noites, não vão mais assombrar.....

Vivi